Teatro Pedro II ilumina fachada de roxo em alusão ao mês de conscientização sobre a hanseníase
O Theatro Pedro II de Ribeirão Preto, terceiro maior teatro de ópera do Brasil, entra na campanha “Todos contra a hanseníase”, da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), durante o mês Janeiro Roxo, dedicado a ações de conscientização sobre a hanseníase. A doença está na lista de Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN) e os especialistas alertam para a endemia oculta de hanseníase no país. A fachada do teatro ficará iluminada de roxo até o dia 10 de janeiro.
Para Nicanor Lopes, presidente da Fundação D. Pedro II, mantenedora do Theatro Pedro II, “é importante utilizarmos as ferramentas disponíveis para orientar a população sobre questões de saúde pública e o Pedro II é um instrumento cultural, educativo de inclusão e transformação social”.
“A utilização de um patrimônio cultural de tamanha importância na campanha ‘Todos contra a hanseníase’ acontece em um momento em que Ribeirão Preto registra aumento significativo de diagnósticos de hanseníase e a participação da sociedade civil em campanhas educativas é uma colaboração essencial no processo de aumento de diagnósticos para que consigamos chegar ao controle da doença na localidade”, diz o presidente da SBH.
Janeiro Roxo
O Brasil é o 2º país com mais casos de hanseníase, perdendo para a Índia, que tem o maior número de notificações. Anualmente, são registrados cerca de 30 mil novos casos da doença – a título de comparação, é praticamente o mesmo número de casos de HIV e AIDS notificados no Brasil a cada ano.
Segundo o médico dermatologista e hansenólogo, Claudio Salgado, presidente da SBH, existem de três a cinco vezes mais casos de doentes de hanseníase no Brasil sem diagnóstico. Isso porque o bacilo causador da hanseníase afeta os nervos e os sinais são confundidos com os de doenças como infarto, diabetes, problemas ortopédicos, artrite, artrose, fibromialgia, trombose etc. O diagnóstico é clínico e o médico avalia vários sinais e sintomas no paciente, podendo solicitar exames adicionais.
O presidente da SBH alerta que é preocupante o índice zero ou próximo a isso de novos diagnósticos em inúmeras localidades brasileiras. “O Brasil um país de alta endemicidade para a hanseníase e a falta de diagnóstico em muitos municípios implica em pacientes não descobertos, transmitindo a hanseníase. É o que caracteriza a endemia oculta”.
Na grande maioria das vezes, o paciente chega com relato de dores no corpo, formigamento ou dormência nos pés ou braços. As manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele e que já apresentam diminuição de sensibilidade ao frio, ao calor, ao toque ou mesmo à dor, sinal importante da doença, não foram avaliadas nas inúmeras visitas anteriores a serviços de saúde públicos ou particulares.
Os pacientes, geralmente, estão com hanseníase agravando dia após dia e transmitindo a seus comunicantes há vários anos – o paciente em tratamento regular não transmite mais a doença.
Patrimônio de Ribeirão Preto ilumina fachada no mês Janeiro Roxo
Teatro Pedro II ilumina fachada de roxo em alusão ao mês de conscientização sobre a hanseníase
O Theatro Pedro II de Ribeirão Preto, terceiro maior teatro de ópera do Brasil, entra na campanha “Todos contra a hanseníase”, da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), durante o mês Janeiro Roxo, dedicado a ações de conscientização sobre a hanseníase. A doença está na lista de Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN) e os especialistas alertam para a endemia oculta de hanseníase no país. A fachada do teatro ficará iluminada de roxo até o dia 10 de janeiro.
Para Nicanor Lopes, presidente da Fundação D. Pedro II, mantenedora do Theatro Pedro II, “é importante utilizarmos as ferramentas disponíveis para orientar a população sobre questões de saúde pública e o Pedro II é um instrumento cultural, educativo de inclusão e transformação social”.
“A utilização de um patrimônio cultural de tamanha importância na campanha ‘Todos contra a hanseníase’ acontece em um momento em que Ribeirão Preto registra aumento significativo de diagnósticos de hanseníase e a participação da sociedade civil em campanhas educativas é uma colaboração essencial no processo de aumento de diagnósticos para que consigamos chegar ao controle da doença na localidade”, diz o presidente da SBH.
Janeiro Roxo
O Brasil é o 2º país com mais casos de hanseníase, perdendo para a Índia, que tem o maior número de notificações. Anualmente, são registrados cerca de 30 mil novos casos da doença – a título de comparação, é praticamente o mesmo número de casos de HIV e AIDS notificados no Brasil a cada ano.
Segundo o médico dermatologista e hansenólogo, Claudio Salgado, presidente da SBH, existem de três a cinco vezes mais casos de doentes de hanseníase no Brasil sem diagnóstico. Isso porque o bacilo causador da hanseníase afeta os nervos e os sinais são confundidos com os de doenças como infarto, diabetes, problemas ortopédicos, artrite, artrose, fibromialgia, trombose etc. O diagnóstico é clínico e o médico avalia vários sinais e sintomas no paciente, podendo solicitar exames adicionais.
O presidente da SBH alerta que é preocupante o índice zero ou próximo a isso de novos diagnósticos em inúmeras localidades brasileiras. “O Brasil um país de alta endemicidade para a hanseníase e a falta de diagnóstico em muitos municípios implica em pacientes não descobertos, transmitindo a hanseníase. É o que caracteriza a endemia oculta”.
Na grande maioria das vezes, o paciente chega com relato de dores no corpo, formigamento ou dormência nos pés ou braços. As manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele e que já apresentam diminuição de sensibilidade ao frio, ao calor, ao toque ou mesmo à dor, sinal importante da doença, não foram avaliadas nas inúmeras visitas anteriores a serviços de saúde públicos ou particulares.
Os pacientes, geralmente, estão com hanseníase agravando dia após dia e transmitindo a seus comunicantes há vários anos – o paciente em tratamento regular não transmite mais a doença.
Leia mais: Major Rafael Jerônimo é promovido ao posto de Tenente-Coronel em Ribeirão Preto
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