Se você ainda não ouviu falar sobre ESG está indo pouco ou a nenhum evento corporativo. A sigla invadiu o ambiente empresarial e não é de agora.
As discussões sobre environmental, social and governance – em português podemos traduzir para ambiental, social e governança – fazem parte de políticas de empresas em todo o mundo, ditam diretrizes e permeiam os planos estratégicos das corporações.
O que elas querem dizer? No que implicam? O que comem, onde vivem, como se aplicam? Vamos a elas.
Estes conceitos estão intimamente ligados a à ideia de capitalismo consciente ou até mesmo capitalismo de stakeholders que vem crescendo no mundo todo. O modelo prevê valores que devem ser aplicados à vida em sociedade, em detrimento do capitalismo predatório onde a única preocupação é o lucro e a concorrência.
Não sejamos utópicos ao afirmar que o lucro não deve ser buscado, é claro que deve, mas a busca por ele agora anda de mãos dadas com valores éticos, ambientais e sociais de forma institucional.
Em termos práticos a letra “E” trata de práticas associadas à sustentabilidade, por exemplo: adoção de meios de produção menos poluentes, uso de energias sustentáveis, abandono de testes em animais; e quando tratamos de legislação, o respeito irrestrito à Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938, de 31 de agosto de 1982) e Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998).
Já o “S” são ações voltadas para a valorização do ser humano. Aqui podemos apontar, sempre em caráter exemplificativo, jamais taxativo, o respeito às pessoas dentro das corporações, políticas de igualdade salarial, cumprimento de legislações que tratam do trabalho, adoção de práticas socias que reflitam positivamente na comunidade em que as corporações estão inseridas e outras tantas práticas de igual natureza. Este é o âmbito do ESG que mais nos permite criatividade, justamente por ser o mais abrangente.
Por fim, o “G”, governança corporativa, preocupa-se com a adoção de medidas efetivas anticorrupção, com o fito de levar mais transparência e ética para a administração. Em termos de legislação podemos invocar a Lei 12.846, de 1º de agosto de 2013.
Entender tudo isso se tornou tão importante para o empresário enquanto negócio, e não mais apenas valores morais a serem observados, pois a adoção de práticas ESG compõe o cenário estratégico das empresas para atrair investidores e consumidores, juntando o útil ao agradável.
Alguns dados bem interessantes retirados de estudos da EY-Parthenon e Sitawi no ano de 2021: 60% dos investidores acreditam que fatores de ESG serão considerados nas análises de gestores de fundos dentro dos próximos cinco anos, e ainda, os ativos associados com selo ESG somam cerca de R$ 84 bilhões no Brasil.
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, anunciou em 2020 que todos os seus investimentos seriam direcionados para empresas que adotassem boas práticas de sustentabilidade nos seus negócios.
Os próprios consumidores privilegiam empresas socialmente responsáveis, sendo que 66% dos brasileiros afirmam encarar a sustentabilidade como um critério para a tomada de decisão referente ao seu consumo e 61% afirmam observar os valores praticados pelas empresas das quais são clientes.
Muitas destas práticas podem já existir dentro da sua empresa enquanto cultura e isso é excelente, pois parte do desafio é incutir o senso de importância e necessidade dessas ações. Porém mais que isso, tornou-se imprescindível a profissionalização de tais ações, encarando-as como elementos para tomada de decisões e definição de estratégias de longo prazo.
Empresas comprometidas com o ESG podem buscar créditos com melhores condições, são vistas com outros olhos pelo mercado e estão largando na frente nessa nova corrida mercadológica. Em que lugar você vai estar?
Environmental, social and governance: a nova realidade ESG nas empresas
Se você ainda não ouviu falar sobre ESG está indo pouco ou a nenhum evento corporativo. A sigla invadiu o ambiente empresarial e não é de agora.
As discussões sobre environmental, social and governance – em português podemos traduzir para ambiental, social e governança – fazem parte de políticas de empresas em todo o mundo, ditam diretrizes e permeiam os planos estratégicos das corporações.
O que elas querem dizer? No que implicam? O que comem, onde vivem, como se aplicam? Vamos a elas.
Estes conceitos estão intimamente ligados a à ideia de capitalismo consciente ou até mesmo capitalismo de stakeholders que vem crescendo no mundo todo. O modelo prevê valores que devem ser aplicados à vida em sociedade, em detrimento do capitalismo predatório onde a única preocupação é o lucro e a concorrência.
Não sejamos utópicos ao afirmar que o lucro não deve ser buscado, é claro que deve, mas a busca por ele agora anda de mãos dadas com valores éticos, ambientais e sociais de forma institucional.
Em termos práticos a letra “E” trata de práticas associadas à sustentabilidade, por exemplo: adoção de meios de produção menos poluentes, uso de energias sustentáveis, abandono de testes em animais; e quando tratamos de legislação, o respeito irrestrito à Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938, de 31 de agosto de 1982) e Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998).
Já o “S” são ações voltadas para a valorização do ser humano. Aqui podemos apontar, sempre em caráter exemplificativo, jamais taxativo, o respeito às pessoas dentro das corporações, políticas de igualdade salarial, cumprimento de legislações que tratam do trabalho, adoção de práticas socias que reflitam positivamente na comunidade em que as corporações estão inseridas e outras tantas práticas de igual natureza. Este é o âmbito do ESG que mais nos permite criatividade, justamente por ser o mais abrangente.
Por fim, o “G”, governança corporativa, preocupa-se com a adoção de medidas efetivas anticorrupção, com o fito de levar mais transparência e ética para a administração. Em termos de legislação podemos invocar a Lei 12.846, de 1º de agosto de 2013.
Entender tudo isso se tornou tão importante para o empresário enquanto negócio, e não mais apenas valores morais a serem observados, pois a adoção de práticas ESG compõe o cenário estratégico das empresas para atrair investidores e consumidores, juntando o útil ao agradável.
Alguns dados bem interessantes retirados de estudos da EY-Parthenon e Sitawi no ano de 2021: 60% dos investidores acreditam que fatores de ESG serão considerados nas análises de gestores de fundos dentro dos próximos cinco anos, e ainda, os ativos associados com selo ESG somam cerca de R$ 84 bilhões no Brasil.
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, anunciou em 2020 que todos os seus investimentos seriam direcionados para empresas que adotassem boas práticas de sustentabilidade nos seus negócios.
Os próprios consumidores privilegiam empresas socialmente responsáveis, sendo que 66% dos brasileiros afirmam encarar a sustentabilidade como um critério para a tomada de decisão referente ao seu consumo e 61% afirmam observar os valores praticados pelas empresas das quais são clientes.
Muitas destas práticas podem já existir dentro da sua empresa enquanto cultura e isso é excelente, pois parte do desafio é incutir o senso de importância e necessidade dessas ações. Porém mais que isso, tornou-se imprescindível a profissionalização de tais ações, encarando-as como elementos para tomada de decisões e definição de estratégias de longo prazo.
Empresas comprometidas com o ESG podem buscar créditos com melhores condições, são vistas com outros olhos pelo mercado e estão largando na frente nessa nova corrida mercadológica. Em que lugar você vai estar?
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