Em um período de tantas confraternização, além de Natal e Ano Novo, sentimentos de angústia e insegurança também são comuns. Terapeuta dá dicas para driblar essas sensações que quase viram síndrome
Historicamente, somos convidados a planejar nossa vida dentro de uma faixa de tempo limite a cada 12 meses. A sensação de ansiedade até materialização do diagnóstico em si, é que o ser humano sofre constantemente com a sensação de fracassos consecutivos. É o que explica a terapeuta Gabriela Bombarda, especialista em medicina integrativa quântica e sistêmica.
“Um dos principais motivos, é a não resolução de conflitos e traumas do passado que ficam assombrando a mente e o coração no presente, não permitindo que a pessoa se sinta merecedora de viver o hoje, o aqui, o agora e ao mesmo tempo, gera expectativas ilusórias e metas mirabolantes em relação ao futuro que ainda não chegou e será desenhado a partir do que está sendo plantado agora, no presente.
Gabriela explica que outro fator importante, é que o ser humano tem o péssimo hábito de procrastinar, ou seja, tudo o que é colocado no papel como planejamento para o próximo ano, ao se aproximar o final do ano, quando se faz o checklist do que foi feito, o que precisa ser melhorado, e principalmente o que ficou sem fazer, o índice de frustração é altíssimo. Mais de 80-85% do que se colocou no papel não foi feito. E para agravar, se a pessoa tem o hábito de revisar o planejamento do ano anterior, percebe que muitos itens de repetem. “É ai que aparecem sentimentos como, raiva de si mesmo, medo e infelicidade”.
As redes sociais podem sabotar sua consciência
“Estatísticas mostram que atualmente as pessoas passam horas do dia conectados com as redes sociais olhando a vida do ‘coleguinha’. O que o ‘coleguinha’ posta é só uma cena do dia dela, e muitas vezes essa cena é camuflada, roteirizada, teatral. Nem sempre aquilo é real, concorda? Quantas pessoas postam foto da família feliz e ninguém se suporta? O casal não se fala há dias? Quantas pessoas postam foto de viagens e está ali se sentindo vazio, triste, sozinho, infeliz? Quantas pessoas usam filtros indiscriminadamente porque não se aceitam como são com baixa autoestima? Quantas pessoas frequentam lugares de alto padrão só para criarem uma imagem de bem-sucedido? Quantas pessoas postam fotos malhando, na academia, no nutricionista e na calada da noite abrem a geladeira e se entopem de guloseimas?”.
Gabriela explica que isso significa que existe uma desconexão de si mesmo. Faz sentido? Porque realmente, olhar para dentro é necessário coragem e muito amor-próprio. Estudos mostram cientificamente, que o que muda a realidade de uma pessoa, é a sua percepção individual em relação ao mundo e às pessoas ao seu redor. Desta forma, quando eu observo algo que na minha percepção me agride emocionalmente e/ou me faz sentir que não tenho aquela condição de vida, aquele parceiro(a) ideal, aquele corpo escultural, aquela realidade idealizada por mim e eu não tenho aquilo, eu automaticamente somatizo sentimentos ruins, que me deprimem fazem com que a o indivíduo sinta de quem realmente é.
“Isso vai gerando uma condição de adoecimento a longo prazo, de forma sorrateira e silenciosa. A pessoa só vai se dar conta quando os sintomas aparecerem de forma expressiva. Se você chegou até aqui e qualquer pequena parcela do que foi dito tenha feito sentido, procure ajuda agora. Tudo é possível mudar. Seu mundo muda quando você muda. Sua vida se transforma quando você se transforma”.
A Síndrome do Fim de Ano esta aí. Como lidar com ela?
Em um período de tantas confraternização, além de Natal e Ano Novo, sentimentos de angústia e insegurança também são comuns. Terapeuta dá dicas para driblar essas sensações que quase viram síndrome
Historicamente, somos convidados a planejar nossa vida dentro de uma faixa de tempo limite a cada 12 meses. A sensação de ansiedade até materialização do diagnóstico em si, é que o ser humano sofre constantemente com a sensação de fracassos consecutivos. É o que explica a terapeuta Gabriela Bombarda, especialista em medicina integrativa quântica e sistêmica.
“Um dos principais motivos, é a não resolução de conflitos e traumas do passado que ficam assombrando a mente e o coração no presente, não permitindo que a pessoa se sinta merecedora de viver o hoje, o aqui, o agora e ao mesmo tempo, gera expectativas ilusórias e metas mirabolantes em relação ao futuro que ainda não chegou e será desenhado a partir do que está sendo plantado agora, no presente.
Gabriela explica que outro fator importante, é que o ser humano tem o péssimo hábito de procrastinar, ou seja, tudo o que é colocado no papel como planejamento para o próximo ano, ao se aproximar o final do ano, quando se faz o checklist do que foi feito, o que precisa ser melhorado, e principalmente o que ficou sem fazer, o índice de frustração é altíssimo. Mais de 80-85% do que se colocou no papel não foi feito. E para agravar, se a pessoa tem o hábito de revisar o planejamento do ano anterior, percebe que muitos itens de repetem. “É ai que aparecem sentimentos como, raiva de si mesmo, medo e infelicidade”.
As redes sociais podem sabotar sua consciência
“Estatísticas mostram que atualmente as pessoas passam horas do dia conectados com as redes sociais olhando a vida do ‘coleguinha’. O que o ‘coleguinha’ posta é só uma cena do dia dela, e muitas vezes essa cena é camuflada, roteirizada, teatral. Nem sempre aquilo é real, concorda? Quantas pessoas postam foto da família feliz e ninguém se suporta? O casal não se fala há dias? Quantas pessoas postam foto de viagens e está ali se sentindo vazio, triste, sozinho, infeliz? Quantas pessoas usam filtros indiscriminadamente porque não se aceitam como são com baixa autoestima? Quantas pessoas frequentam lugares de alto padrão só para criarem uma imagem de bem-sucedido? Quantas pessoas postam fotos malhando, na academia, no nutricionista e na calada da noite abrem a geladeira e se entopem de guloseimas?”.
Gabriela explica que isso significa que existe uma desconexão de si mesmo. Faz sentido? Porque realmente, olhar para dentro é necessário coragem e muito amor-próprio. Estudos mostram cientificamente, que o que muda a realidade de uma pessoa, é a sua percepção individual em relação ao mundo e às pessoas ao seu redor. Desta forma, quando eu observo algo que na minha percepção me agride emocionalmente e/ou me faz sentir que não tenho aquela condição de vida, aquele parceiro(a) ideal, aquele corpo escultural, aquela realidade idealizada por mim e eu não tenho aquilo, eu automaticamente somatizo sentimentos ruins, que me deprimem fazem com que a o indivíduo sinta de quem realmente é.
“Isso vai gerando uma condição de adoecimento a longo prazo, de forma sorrateira e silenciosa. A pessoa só vai se dar conta quando os sintomas aparecerem de forma expressiva. Se você chegou até aqui e qualquer pequena parcela do que foi dito tenha feito sentido, procure ajuda agora. Tudo é possível mudar. Seu mundo muda quando você muda. Sua vida se transforma quando você se transforma”.
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