Testes genéticos podem indicar uma maior predisposição ao desenvolvimento da doença, contribuindo para avanços importantes em termos de prevenção, detecção precoce e tratamentos
Considerada uma das maiores causas de morte no mundo, o câncer surge como consequência de alterações cumulativas no material genético (DNA) de células normais, que sofrem uma série de transformações até se tornarem malignas. Muitas pessoas, no entanto, confundem essa origem genética do câncer com a questão da hereditariedade, conforme alerta o Dr. Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
“Pesquisas recentes têm trabalhado bastante no sentido de proporcionar ganhos importantes para os pacientes em termos de prevenção, detecção precoce e tratamento do câncer. O campo da hereditariedade é um dos que mais se destaca atualmente e, aqui em Ribeirão Preto, já temos a expertise para atuar na área”, aponta o especialista.
No entanto, ele salienta que, embora todos os cânceres sejam causados por alterações nos genes, apenas 10 a 15%% são hereditários, ou seja, causados por mutações herdadas de pai ou mãe.
“A maioria são casos associados às mudanças provocadas no meio ambiente, os hábitos, como o uso de álcool, cigarros e alimentação desequilibrada, sedentarismo, entre outros”, explica.
Fatores hereditários
Existem alguns sinais que podem indicar maior possibilidade de hereditariedade, como pessoas que possuem um histórico familiar com incidência expressiva de um mesmo tipo de câncer, a manifestação de mais de um tipo de neoplasia na mesma pessoa e casos de câncer em idade precoce. Diante desses quadros, os testes genéticos costumam ser indicado.
“Os exames analisam o DNA a partir de amostras de sangue ou saliva, em busca de mutações que aumentam o risco para determinados tipos de câncer. Saber que existe uma predisposição à presença de alterações genéticas hereditárias nos ajuda a indicarmos protocolos personalizados de rastreio e até mesmo cirurgias profiláticas”, comenta o oncologista.
Foi o que aconteceu com a atriz Angelina Jolie, que, em 2013, optou por retirar as mamas e os ovários após receber um resultado genético positivo para um tipo de mutação. A medida foi preventiva e teve como objetivo reduzir significativamente a probabilidade de ter a doença.
Contudo, o Dr. Carlos orienta que um resultado positivo não significa que a pessoa, necessariamente, desenvolverá algum tipo de câncer. “Na maioria das vezes, o exame apenas indica um risco aumentado, o que auxilia o paciente a compreender sua situação e inspira uma rotina de cuidados mais regrada. Por outro lado, um negativo também não equivale a uma certeza de não apresentar a doença, já que a maioria dos casos de câncer não é hereditário. Por isso, a recomendação é manter-se sempre atento quando o assunto é a sua saúde”, finaliza o oncologista.
Qual o peso de fatores hereditários nos casos de câncer?
Testes genéticos podem indicar uma maior predisposição ao desenvolvimento da doença, contribuindo para avanços importantes em termos de prevenção, detecção precoce e tratamentos
Considerada uma das maiores causas de morte no mundo, o câncer surge como consequência de alterações cumulativas no material genético (DNA) de células normais, que sofrem uma série de transformações até se tornarem malignas. Muitas pessoas, no entanto, confundem essa origem genética do câncer com a questão da hereditariedade, conforme alerta o Dr. Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
“Pesquisas recentes têm trabalhado bastante no sentido de proporcionar ganhos importantes para os pacientes em termos de prevenção, detecção precoce e tratamento do câncer. O campo da hereditariedade é um dos que mais se destaca atualmente e, aqui em Ribeirão Preto, já temos a expertise para atuar na área”, aponta o especialista.
No entanto, ele salienta que, embora todos os cânceres sejam causados por alterações nos genes, apenas 10 a 15%% são hereditários, ou seja, causados por mutações herdadas de pai ou mãe.
“A maioria são casos associados às mudanças provocadas no meio ambiente, os hábitos, como o uso de álcool, cigarros e alimentação desequilibrada, sedentarismo, entre outros”, explica.
Fatores hereditários
Existem alguns sinais que podem indicar maior possibilidade de hereditariedade, como pessoas que possuem um histórico familiar com incidência expressiva de um mesmo tipo de câncer, a manifestação de mais de um tipo de neoplasia na mesma pessoa e casos de câncer em idade precoce. Diante desses quadros, os testes genéticos costumam ser indicado.
“Os exames analisam o DNA a partir de amostras de sangue ou saliva, em busca de mutações que aumentam o risco para determinados tipos de câncer. Saber que existe uma predisposição à presença de alterações genéticas hereditárias nos ajuda a indicarmos protocolos personalizados de rastreio e até mesmo cirurgias profiláticas”, comenta o oncologista.
Foi o que aconteceu com a atriz Angelina Jolie, que, em 2013, optou por retirar as mamas e os ovários após receber um resultado genético positivo para um tipo de mutação. A medida foi preventiva e teve como objetivo reduzir significativamente a probabilidade de ter a doença.
Contudo, o Dr. Carlos orienta que um resultado positivo não significa que a pessoa, necessariamente, desenvolverá algum tipo de câncer. “Na maioria das vezes, o exame apenas indica um risco aumentado, o que auxilia o paciente a compreender sua situação e inspira uma rotina de cuidados mais regrada. Por outro lado, um negativo também não equivale a uma certeza de não apresentar a doença, já que a maioria dos casos de câncer não é hereditário. Por isso, a recomendação é manter-se sempre atento quando o assunto é a sua saúde”, finaliza o oncologista.
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