Fundado em 2014, o espaço está instalado em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, o 2º maior arquipélago fluvial do mundo, e promove a prática de birdwatching.
Localizado em Novo Airão-AM, a 180 km de Manaus, e às margens do Rio Negro, o Mirante do Gavião Amazon Lodge é um verdadeiro espetáculo para aqueles que querem conhecer um dos biomas mais preservados da Terra, com biodiversidade abundante.
O local, construído em um terreno de 30 mil m² de área, foi instalado em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, o 2º maior arquipélago fluvial do mundo, e promove a sustentabilidade e a cultura local.
Ao todo, são 13 espaçosos bangalôs, erguidos em madeira de lei que remetem a forma de barcos invertidos, e design interior que incorpora materiais da floresta: revestimentos em teçume de fibras naturais, mobiliário de madeira nobre com detalhes em marchetaria, cestarias e outras belas peças de artesanato regional – muitos deles, criados pelos profissionais da Fundação Almerinda Malaquias, ONG a qual o hotel é patrono e apoia. O paisagismo ficou à cargo de Clariça Lima e foi inspirado na expedição da botanista britânica Margareth Mee pela Amazônia, com mais de 70 plantas nativas e árvores frutíferas.
Parque Nacional de Anavilhanas, o 2º maior arquipelágo fluvial do mundo | Foto: Sitah
O restaurante Camu – Camu destaca os ingredientes amazônicos em criações originais | Foto: Ana Paula Lustosa
O projeto sustentável, assinado pelo Atelier O’Reilly Sustainable Strategies, teve como a prioridade a adequação ao seu entorno: as construções têm seus pisos elevados para preservar a permeabilidade do solo, iluminação e ventilação natural e energia solar para abastecer o sistema elétrico e aquecimento de água. Além disso, os resíduos orgânicos são sempre direcionados para compostagem. Restaurante Camu-Camu, com menu à la carte que destaca os ingredientes amazônicos e seus peixes raros, em criações originais assinadas pela chef Debora Shornik, entre elas o “ceviche de tucunaré” e o surubim ao creme de castanha fresca. Receitas clássicas, como massas, grelhados e saladas também estão no cardápio para atender a todos os gostos.
Foto: Divulgação
A experiênciade birdwatching
De acordo com o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), há no Brasil mais de 1900 espécies de aves catalogadas e estima-se que mais de mil delas sejam encontradas na Amazônia. Na região de Anavilhanas o número pode chegar até mais de 350. Pensando nisso, a partir deste ano, o Mirante do Gavião Amazon Lodge incluiu, também, um programa de birdwatching entre suas atividades de imersão na floresta amazônica. Entre as vivências mais marcantes, a observação de pássaros chega como a experiência que faltava àqueles que têm o fascínio pelas espécies tão únicas que o bioma amazônico resguarda.
Com o acompanhamento de profissional ornitólogo – especialista no estudo, na evolução e preservação de aves – o hotel propõe roteiros com o propósito exclusivo de avistar espécies pelos principais habitats da região. O birdwatching deve ser feito nas primeiras horas da manhã, antes mesmo do sol nascer. Em se tratando de aves noturnas, é necessário sair ainda mais cedo para encontrar espécies raras, como urutau-de-asa-branca (Nyctibius leucopterus), urutau-ferrugem (Phyllaemulor bracteatus) e a coruja-de crista (Lophostrix cristata), pelas trilhas em terra firme do Parque Nacional do Jaú. No passeio até Grutas do Madadá, o trajeto percorre um igapó (floresta sazonalmente inundada) onde é possível se deparar com chocacanelas (Thamnophilus amazonicus), chororó- pocuás (Cercomacra cinerascens) e maria sebinhas (Hemitriccus minor). Antes do nascer do sol, de cima do píer, é possível ver espécies aquáticas como trinta-réis (Phaetusa simplex) e águia-pescadora (Pandion halieatus) e muitas outras. Um guia impresso, que pode ser retirado na recepção, ajuda a identificar as principais aves encontradas no entorno do hotel.
O Mirante do Gavião está localizado às margens do Rio Negro
“Para a observação de aves continuar, devemos preservar os biomas brasileiros e para isso precisamos do envolvimento das comunidades locais nessa causa. O Brasil só tem a ganhar com essa modalidade de turismo sustentável”. Explica o ornitólogo Arthur Monteiro Gomes.
Mirante do Gavião é um paraíso às margens do Rio Negro
Fundado em 2014, o espaço está instalado em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, o 2º maior arquipélago fluvial do mundo, e promove a prática de birdwatching.
Localizado em Novo Airão-AM, a 180 km de Manaus, e às margens do Rio Negro, o Mirante do Gavião Amazon Lodge é um verdadeiro espetáculo para aqueles que querem conhecer um dos biomas mais preservados da Terra, com biodiversidade abundante.
O local, construído em um terreno de 30 mil m² de área, foi instalado em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, o 2º maior arquipélago fluvial do mundo, e promove a sustentabilidade e a cultura local.
Ao todo, são 13 espaçosos bangalôs, erguidos em madeira de lei que remetem a forma de barcos invertidos, e design interior que incorpora materiais da floresta: revestimentos em teçume de fibras naturais, mobiliário de madeira nobre com detalhes em marchetaria, cestarias e outras belas peças de artesanato regional – muitos deles, criados pelos profissionais da Fundação Almerinda Malaquias, ONG a qual o hotel é patrono e apoia. O paisagismo ficou à cargo de Clariça Lima e foi inspirado na expedição da botanista britânica Margareth Mee pela Amazônia, com mais de 70 plantas nativas e árvores frutíferas.
Parque Nacional de Anavilhanas, o 2º maior arquipelágo fluvial do mundo | Foto: Sitah
O restaurante Camu – Camu destaca os ingredientes amazônicos em criações originais | Foto: Ana Paula Lustosa
O projeto sustentável, assinado pelo Atelier O’Reilly Sustainable Strategies, teve como a prioridade a adequação ao seu entorno: as construções têm seus pisos elevados para preservar a permeabilidade do solo, iluminação e ventilação natural e energia solar para abastecer o sistema elétrico e aquecimento de água. Além disso, os resíduos orgânicos são sempre direcionados para compostagem. Restaurante Camu-Camu, com menu à la carte que destaca os ingredientes amazônicos e seus peixes raros, em criações originais assinadas pela chef Debora Shornik, entre elas o “ceviche de tucunaré” e o surubim ao creme de castanha fresca. Receitas clássicas, como massas, grelhados e saladas também estão no cardápio para atender a todos os gostos.
Foto: Divulgação
A experiênciade birdwatching
De acordo com o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), há no Brasil mais de 1900 espécies de aves catalogadas e estima-se que mais de mil delas sejam encontradas na Amazônia. Na região de Anavilhanas o número pode chegar até mais de 350. Pensando nisso, a partir deste ano, o Mirante do Gavião Amazon Lodge incluiu, também, um programa de birdwatching entre suas atividades de imersão na floresta amazônica. Entre as vivências mais marcantes, a observação de pássaros chega como a experiência que faltava àqueles que têm o fascínio pelas espécies tão únicas que o bioma amazônico resguarda.
Com o acompanhamento de profissional ornitólogo – especialista no estudo, na evolução e preservação de aves – o hotel propõe roteiros com o propósito exclusivo de avistar espécies pelos principais habitats da região. O birdwatching deve ser feito nas primeiras horas da manhã, antes mesmo do sol nascer. Em se tratando de aves noturnas, é necessário sair ainda mais cedo para encontrar espécies raras, como urutau-de-asa-branca (Nyctibius leucopterus), urutau-ferrugem (Phyllaemulor bracteatus) e a coruja-de crista (Lophostrix cristata), pelas trilhas em terra firme do Parque Nacional do Jaú. No passeio até Grutas do Madadá, o trajeto percorre um igapó (floresta sazonalmente inundada) onde é possível se deparar com chocacanelas (Thamnophilus amazonicus), chororó- pocuás (Cercomacra cinerascens) e maria sebinhas (Hemitriccus minor). Antes do nascer do sol, de cima do píer, é possível ver espécies aquáticas como trinta-réis (Phaetusa simplex) e águia-pescadora (Pandion halieatus) e muitas outras. Um guia impresso, que pode ser retirado na recepção, ajuda a identificar as principais aves encontradas no entorno do hotel.
O Mirante do Gavião está localizado às margens do Rio Negro
“Para a observação de aves continuar, devemos preservar os biomas brasileiros e para isso precisamos do envolvimento das comunidades locais nessa causa. O Brasil só tem a ganhar com essa modalidade de turismo sustentável”. Explica o ornitólogo Arthur Monteiro Gomes.
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