Testes genéticos ajudam a identificar predisposições que podem afetar transplantes, explica o especialista Fabiano de Abreu Agrela
O apresentador Fausto Silva foi submetido a uma cirurgia de transplante cardíaco no último domingo, 27 de agosto, no Hospital Albert Einstein. Até esse desfecho, foram 22 dias internado com um quadro grave de insuficiência cardíaca.
A velocidade para a realização do transplante chamou a atenção das pessoas na internet, entre as quais muitas acusaram o apresentador de ter furado a fila de transplante do coração, já que, no Brasil, existe uma fila única, pelo SUS.
Diante das acusações, o Ministério da Saúde rebateu em nota: “A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados (…) Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica”.
Ao mesmo tempo, fez saber que, em São Paulo, o tempo de espera médio para um transplante de coração do grupo sanguíneo B é, oficialmente, de 1 a 3 meses, tempo que pode ser reduzido em casos de urgência.
Então, o que torna alguém prioridade nos transplantes?
Existem diversos critérios para definir um caso prioritário na fila de transplantes cardíacos do SUS, como a gravidade do caso, tipo sanguíneo, peso, altura, localização e compatibilidade genética – como elencado na nota do SUS.
De acordo com Dr. Fabiano de Abreu Agrela, especialista em genômica, a genética é um dos principais fatores que pode ajudar a entender a gravidade do caso. “Nossa genética diz tudo sobre nós. Entendê-la pode ajudar a compreender melhor a complexidade de cada caso, predisposição a doenças cardíacas e cardiovasculares, além de indicar compatibilidades genéticas com o novo órgão, o que pode ser usado como critério para definir quadros mais prioritários. Mas, além disso, um teste genético pode ajudar a prevenir doenças cardíacas à medida que permitem direcionar abordagens preventivas antecipadamente a uma predisposição genética a determinada doença”, explica Abreu.
Faustão furou fila? Entenda a prioridade para transplantes
Testes genéticos ajudam a identificar predisposições que podem afetar transplantes, explica o especialista Fabiano de Abreu Agrela
O apresentador Fausto Silva foi submetido a uma cirurgia de transplante cardíaco no último domingo, 27 de agosto, no Hospital Albert Einstein. Até esse desfecho, foram 22 dias internado com um quadro grave de insuficiência cardíaca.
A velocidade para a realização do transplante chamou a atenção das pessoas na internet, entre as quais muitas acusaram o apresentador de ter furado a fila de transplante do coração, já que, no Brasil, existe uma fila única, pelo SUS.
Diante das acusações, o Ministério da Saúde rebateu em nota: “A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados (…) Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica”.
Ao mesmo tempo, fez saber que, em São Paulo, o tempo de espera médio para um transplante de coração do grupo sanguíneo B é, oficialmente, de 1 a 3 meses, tempo que pode ser reduzido em casos de urgência.
Então, o que torna alguém prioridade nos transplantes?
Existem diversos critérios para definir um caso prioritário na fila de transplantes cardíacos do SUS, como a gravidade do caso, tipo sanguíneo, peso, altura, localização e compatibilidade genética – como elencado na nota do SUS.
De acordo com Dr. Fabiano de Abreu Agrela, especialista em genômica, a genética é um dos principais fatores que pode ajudar a entender a gravidade do caso. “Nossa genética diz tudo sobre nós. Entendê-la pode ajudar a compreender melhor a complexidade de cada caso, predisposição a doenças cardíacas e cardiovasculares, além de indicar compatibilidades genéticas com o novo órgão, o que pode ser usado como critério para definir quadros mais prioritários. Mas, além disso, um teste genético pode ajudar a prevenir doenças cardíacas à medida que permitem direcionar abordagens preventivas antecipadamente a uma predisposição genética a determinada doença”, explica Abreu.
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