O número alerta para a necessidade de melhorar o acesso a pilares básicos para um envelhecimento com qualidade de vida
A cada ano, o Brasil fica mais velho. Dados do Censo de 2022 mostram que o número de pessoas com mais de 60 anos no país cresceu 56% em relação a 2010, somando mais de 32 milhões de brasileiros. Sendo assim, cresce a cultura dos cuidados multidisciplinares com foco na promoção da saúde para uma vida longeva com qualidade.
Para a gerontóloga Bianca Ferreira (parte da equipe da Bem te quero 60+), é fundamental que o olhar para o corpo humano seja ressignificado. “Temos que estar atentos ao nosso organismo, entender suas funcionalidades e como o envelhecer afeta cada um de nossos órgãos. A educação é o primeiro passo para uma longevidade com qualidade”, destaca.
O que muita gente não sabe é que um dos profissionais mais importante para acompanhar essa fase da vida é o fonoaudiólogo. A especialista no assunto, Fabiane Couto Garcia, explica que o olhar universal para o corpo humano e o entendimento de como as funções trabalhadas pela fonoaudiologia são vitais para uma vida plena são passos importantes para nos tornarmos uma sociedade que olha para a prevenção e não para a doença. “Deglutição, linguagem e audição são funções importantes do ser humano e precisam ser cuidadas ao longo de toda a vida para minimizar os impactos do envelhecimento”.
Ela ainda afirma que o fonoaudiólogo é responsável por identificar alterações naturais do envelhecimento e diferenciar das patologias, ou seja, alterações que acontecem em função de alguma doença ou indicam uma alteração aguda que demande um acompanhamento mais aprofundado. “O profissional atua não apenas nos distúrbios de recepção e emissão da linguagem (casos de afasia); distúrbios de articulação devido utilização de próteses dentárias; alterações na voz devido a doenças neurológicas (Parkinson); alterações nas funções de mastigação e deglutição (disfagia entre outros), mas também na avaliação e indicação de prótese auditiva”.
Para cada uma das queixas listadas, sejam elas decorrentes do envelhecimento, ou oriundas de doenças comuns no envelhecimento, como o Parkinson ou Alzheimer, que causam problemas na alimentação, a fonoaudiologia contribui para a prevenção e o tratamento dessas alterações, impactando diretamente na qualidade de relacionamento social. “Prevenir e tratar as patologias relacionadas à fala e à alimentação é fundamental para minimizar o isolamento social nas idades mais avançadas, que tanto causam depressão na população 60+”.
População 60+ cresceu 56% em uma década
O número alerta para a necessidade de melhorar o acesso a pilares básicos para um envelhecimento com qualidade de vida
A cada ano, o Brasil fica mais velho. Dados do Censo de 2022 mostram que o número de pessoas com mais de 60 anos no país cresceu 56% em relação a 2010, somando mais de 32 milhões de brasileiros. Sendo assim, cresce a cultura dos cuidados multidisciplinares com foco na promoção da saúde para uma vida longeva com qualidade.
Para a gerontóloga Bianca Ferreira (parte da equipe da Bem te quero 60+), é fundamental que o olhar para o corpo humano seja ressignificado. “Temos que estar atentos ao nosso organismo, entender suas funcionalidades e como o envelhecer afeta cada um de nossos órgãos. A educação é o primeiro passo para uma longevidade com qualidade”, destaca.
O que muita gente não sabe é que um dos profissionais mais importante para acompanhar essa fase da vida é o fonoaudiólogo. A especialista no assunto, Fabiane Couto Garcia, explica que o olhar universal para o corpo humano e o entendimento de como as funções trabalhadas pela fonoaudiologia são vitais para uma vida plena são passos importantes para nos tornarmos uma sociedade que olha para a prevenção e não para a doença. “Deglutição, linguagem e audição são funções importantes do ser humano e precisam ser cuidadas ao longo de toda a vida para minimizar os impactos do envelhecimento”.
Ela ainda afirma que o fonoaudiólogo é responsável por identificar alterações naturais do envelhecimento e diferenciar das patologias, ou seja, alterações que acontecem em função de alguma doença ou indicam uma alteração aguda que demande um acompanhamento mais aprofundado. “O profissional atua não apenas nos distúrbios de recepção e emissão da linguagem (casos de afasia); distúrbios de articulação devido utilização de próteses dentárias; alterações na voz devido a doenças neurológicas (Parkinson); alterações nas funções de mastigação e deglutição (disfagia entre outros), mas também na avaliação e indicação de prótese auditiva”.
Para cada uma das queixas listadas, sejam elas decorrentes do envelhecimento, ou oriundas de doenças comuns no envelhecimento, como o Parkinson ou Alzheimer, que causam problemas na alimentação, a fonoaudiologia contribui para a prevenção e o tratamento dessas alterações, impactando diretamente na qualidade de relacionamento social. “Prevenir e tratar as patologias relacionadas à fala e à alimentação é fundamental para minimizar o isolamento social nas idades mais avançadas, que tanto causam depressão na população 60+”.
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