Termos como orgânico, vegano, natural e cruelty-free estão em evidência no mercado de cosméticos. A dermatologista Beatriz Guidi Cornachini explica quais as características de cada um
Harmonizando o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental, a sustentabilidade é assegurada por ações que não esgotam os recursos para o futuro, viabilizando soluções saudáveis para as pessoas e para o planeta. Dentro desse conceito, há alguns outros que estão sendo bastante explorados pela indústria da beleza.
Diante desse preocupação com a “beleza sustentável”, as prateleiras ficam cheias de produtos com diferentes denominações. Conheça as principais:
Produto orgânico: na sua composição tem aos menos 95% de matéria-prima orgânica, ou seja, a origem é natural e a produção é baseada nos métodos do sistema orgânico . Na cosmetologia, essas matérias-primas são o mel, o própolis e o leite, entre outras.
Produto natural: a sua composição tem 95% de matéria-prima natural e 5% orgânica. São os produtos livres de parabenos, sulfatos e outros elementos. Para receber essa classificação, também é preciso que ao menos 10% desses ingredientes não tenham agrotóxicos.Na produção de cosméticos naturais, também é permitida a utilização de matérias-primas cosméticas com produtos biotecnológicos , ou seja, microbiológicos ou enzimáticos. O ácido hialurônico, por exemplo, é construído dessa forma.
Produto vegano: na sua composição, não é encontrado nenhum componente de origem animal, como leite, gordura animal ou cera de abelha, por exemplo. Mesmo que todos os componentes sejam químicos, o que caracteriza essa definição é o não-envolvimento animal, inclusive, é imprescindível que nenhum componente tenha sido testado em animais.
Produto cruelty-free: quando não é testado em animais. As empresas que usam o famoso selo do coelhinho também não compram ingredientes de fornecedores que utilizam esse tipo de procedimento. “Hoje, principalmente em se tratando de dermocosméticos, quase não se testa produtos em animais”, ressalta a dermatologista.
De qualquer forma, segundo a dermatologista, é válido que o consumidor conheça a empresa da qual ele está adquirindo um produto. É importante saber se é uma empresa comprometida e se ela incentiva pesquisas alternativas e a ciência. “Aí, entramos em outro conceito conhecido como greenwashing, uma empresa que tem discurso de sustentabilidade, porém, na prática, isso acaba não acontecendo. Às vezes, pode ser apenas um apelo de marketing”, alerta a médica.
Por isso, é importante ter atenção às embalagens. Ali está indicado, por exemplo, se o produto é reciclável, vegano, cruelty free, enfim, tudo o que o consumidor precisa saber a respeito daquele produto. Além disso, há muita informação disponível na internet para acompanhar e saber mais sobre a trajetória das empresas. Nos próprios sites delas é possível conhecer a filosofia de trabalho e o desenvolvimento de produtos.
Cosméticos orgânicos, veganos e naturais. Quais as diferenças entre eles?
Termos como orgânico, vegano, natural e cruelty-free estão em evidência no mercado de cosméticos. A dermatologista Beatriz Guidi Cornachini explica quais as características de cada um
Harmonizando o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental, a sustentabilidade é assegurada por ações que não esgotam os recursos para o futuro, viabilizando soluções saudáveis para as pessoas e para o planeta. Dentro desse conceito, há alguns outros que estão sendo bastante explorados pela indústria da beleza.
Diante desse preocupação com a “beleza sustentável”, as prateleiras ficam cheias de produtos com diferentes denominações. Conheça as principais:
Produto orgânico: na sua composição tem aos menos 95% de matéria-prima orgânica, ou seja, a origem é natural e a produção é baseada nos métodos do sistema orgânico . Na cosmetologia, essas matérias-primas são o mel, o própolis e o leite, entre outras.
Produto natural: a sua composição tem 95% de matéria-prima natural e 5% orgânica. São os produtos livres de parabenos, sulfatos e outros elementos. Para receber essa classificação, também é preciso que ao menos 10% desses ingredientes não tenham agrotóxicos.Na produção de cosméticos naturais, também é permitida a utilização de matérias-primas cosméticas com produtos biotecnológicos , ou seja, microbiológicos ou enzimáticos. O ácido hialurônico, por exemplo, é construído dessa forma.
Produto vegano: na sua composição, não é encontrado nenhum componente de origem animal, como leite, gordura animal ou cera de abelha, por exemplo. Mesmo que todos os componentes sejam químicos, o que caracteriza essa definição é o não-envolvimento animal, inclusive, é imprescindível que nenhum componente tenha sido testado em animais.
Produto cruelty-free: quando não é testado em animais. As empresas que usam o famoso selo do coelhinho também não compram ingredientes de fornecedores que utilizam esse tipo de procedimento. “Hoje, principalmente em se tratando de dermocosméticos, quase não se testa produtos em animais”, ressalta a dermatologista.
De qualquer forma, segundo a dermatologista, é válido que o consumidor conheça a empresa da qual ele está adquirindo um produto. É importante saber se é uma empresa comprometida e se ela incentiva pesquisas alternativas e a ciência. “Aí, entramos em outro conceito conhecido como greenwashing, uma empresa que tem discurso de sustentabilidade, porém, na prática, isso acaba não acontecendo. Às vezes, pode ser apenas um apelo de marketing”, alerta a médica.
Por isso, é importante ter atenção às embalagens. Ali está indicado, por exemplo, se o produto é reciclável, vegano, cruelty free, enfim, tudo o que o consumidor precisa saber a respeito daquele produto. Além disso, há muita informação disponível na internet para acompanhar e saber mais sobre a trajetória das empresas. Nos próprios sites delas é possível conhecer a filosofia de trabalho e o desenvolvimento de produtos.
Conheça os selos:
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