Os pequenos estão expostos a notícias ruins o tempo todo, principalmente com a invasão Russa à Ucrânia
Há alguns meses, a guerra entre Rússia e Ucrânia dominou os noticiários. Está na televisão, no celular, no rádio, no YouTube, e não tem como fugir. Dessa forma, é quase impossível manter as crianças pequenas alheias ao que está acontecendo na Europa, com notícias full time sobre bombas, ataques, tiros e mortes. E esta exposição a notícias ruins pode afetar a vida dos pequenos.
Com acesso a todo tipo de informação, com notícias por todos os lados, é inevitável que surjam dúvidas e, consequentemente, questionamentos. Mas como lidar com essas perguntas, sem correr o risco de traumatizar as crianças? Confira alguns pontos discutidos pelo historiador Norton Nicolazzi Junior:
Filtre as informações
Aqui, a sugestão é responder apenas as perguntas feitas pelos pequenos, evitando se aprofundar no assunto. “Há informações que é possível trabalhar com as crianças mais novas e outras que não devem ser expostas a elas, como os vídeos da guerra”, aponta o historiador. “Não é necessário levar informações além daquelas que eles já têm”, complementa.
Explore as emoções
Outro ponto relevante, segundo Junior, são os sentimentos das crianças sobre os conflitos. “Atividades que explorem as emoções podem auxiliar a criança a se posicionar e perceber que esse é um evento que está acontecendo neste momento, mas não está tão próximo de nós, apesar de nos afetar como sociedade”, destaca. O historiador explica que conversas como essa ajudam a tranquilizar os mais novos e evitar que eles se sintam inseguros ou com medo, evitando, assim, alguns traumas mais sérios.
Traga uma perspectiva histórica
A dica, agora, é voltada para crianças mais velhas. Nestes casos, discutir sobre conflitos semelhantes, que já aconteceram no passado, é uma boa opção. “Há muitos descendentes de ucranianos e russos no Brasil e isso pode ser trabalhado do ponto de vista histórico. Por que os antepassados dessas pessoas saíram de sua terra natal e foram buscar novas oportunidades em lugares distantes? Tudo isso pode ser levado para a conversa com resultados positivos”, destaca o especialista.
“É uma oportunidade interessante de trabalhar questões do cotidiano, códigos de moral e ética, valores relacionados aos direitos humanos, ao respeito, à tolerância, à importância da solidariedade em um momento como esse”, finaliza.
Como falar sobre guerra com as crianças?
Os pequenos estão expostos a notícias ruins o tempo todo, principalmente com a invasão Russa à Ucrânia
Há alguns meses, a guerra entre Rússia e Ucrânia dominou os noticiários. Está na televisão, no celular, no rádio, no YouTube, e não tem como fugir. Dessa forma, é quase impossível manter as crianças pequenas alheias ao que está acontecendo na Europa, com notícias full time sobre bombas, ataques, tiros e mortes. E esta exposição a notícias ruins pode afetar a vida dos pequenos.
Com acesso a todo tipo de informação, com notícias por todos os lados, é inevitável que surjam dúvidas e, consequentemente, questionamentos. Mas como lidar com essas perguntas, sem correr o risco de traumatizar as crianças? Confira alguns pontos discutidos pelo historiador Norton Nicolazzi Junior:
Filtre as informações
Aqui, a sugestão é responder apenas as perguntas feitas pelos pequenos, evitando se aprofundar no assunto. “Há informações que é possível trabalhar com as crianças mais novas e outras que não devem ser expostas a elas, como os vídeos da guerra”, aponta o historiador. “Não é necessário levar informações além daquelas que eles já têm”, complementa.
Explore as emoções
Outro ponto relevante, segundo Junior, são os sentimentos das crianças sobre os conflitos. “Atividades que explorem as emoções podem auxiliar a criança a se posicionar e perceber que esse é um evento que está acontecendo neste momento, mas não está tão próximo de nós, apesar de nos afetar como sociedade”, destaca. O historiador explica que conversas como essa ajudam a tranquilizar os mais novos e evitar que eles se sintam inseguros ou com medo, evitando, assim, alguns traumas mais sérios.
Traga uma perspectiva histórica
A dica, agora, é voltada para crianças mais velhas. Nestes casos, discutir sobre conflitos semelhantes, que já aconteceram no passado, é uma boa opção. “Há muitos descendentes de ucranianos e russos no Brasil e isso pode ser trabalhado do ponto de vista histórico. Por que os antepassados dessas pessoas saíram de sua terra natal e foram buscar novas oportunidades em lugares distantes? Tudo isso pode ser levado para a conversa com resultados positivos”, destaca o especialista.
“É uma oportunidade interessante de trabalhar questões do cotidiano, códigos de moral e ética, valores relacionados aos direitos humanos, ao respeito, à tolerância, à importância da solidariedade em um momento como esse”, finaliza.
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