Inaugurado em 1954, o edifício é uma expressão do desenvolvimento e da retomada da região Central de Ribeirão Preto
No ano em que a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) completa 120 anos de existência, o edifício sede da entidade celebra sete décadas de inauguração. O Palácio do Comércio e Indústria foi um marco do desenvolvimento urbano e empresarial da cidade e, ainda hoje, segue como símbolo de vitalidade e modelo essencial em uma região central que precisa ser revitalizada.
A ideia de um prédio de representatividade para os empresários da região surgiu em 1938 e levou 16 anos para se tornar realidade. O Palácio, então, foi inaugurado em 8 de agosto de 1954, com a exata missão de ser sede da associação. À época, a Acirp contava com 500 associados – hoje são mais de 5 mil.
Desde então, o local é um dos exemplos positivos de uso e ocupação de prédios, inclusive como forma de preservação histórica. “A circulação de pessoas estimula a manutenção e a atualização constante dos ambientes. E a presença diária de colaboradores e empresários mantém o prédio de 70 anos funcional”, avalia Sandra Brandani, presidente da entidade.
De linhas modernistas, o empreendimento foi projetado por Armindo Paioni e construído por Carlos Zamboni, ambos engenheiros. A comissão de empresários responsável pela construção era formada por Walter Barillari, Amin Calil, Antonio Agnello Serra, Baudilio Biagi e Jorge Aury Netto.
Palácio financiado
A saga da sede própria começou com a aquisição de uma casa com varanda de propriedade da Cúria Metropolitana. No local, considerado o metro quadrado mais caro da cidade, funcionava o bispado de Ribeirão Preto.
Os empresários arrecadaram 330 mil cruzeiros reais com doações registradas no livro de ouro do projeto, mas o valor final da construção chegava a 8 milhões de cruzeiros reais (algo próximo a R$ 2,9 milhões de reais nos dias de hoje).
A Associação, então, aguardou um financiamento da Caixa Econômica Federal por dois anos e ainda assim não recebeu valor suficiente. Foi preciso entrar em contato diretamente com o Ministério da Fazenda do governo de Getúlio Vargas para que o projeto fosse finalmente viabilizado e concretizado.
Revitalização central
Além do contexto histórico, o Palácio do Comércio e Indústria reflete as possibilidades encontradas na região central, conforme previsto na “Requalificação do Centro de Ribeirão Preto”.
O projeto de cooperação técnica é uma iniciativa da Acirp em parceria com o Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais para revitalizar o comércio e a movimentação no quadrilátero central. Levantamento porta-a-porta feito pelo instituto mostra que há 3 mil lotes nessa área que precisam ser “redescobertos” atualmente.
“O esvaziamento do Centro é um movimento normal nos ambientes urbanos, porque a cidade se expande e vai deixando a área mais antiga. Temos, no entanto, expectativa de que a baixa nos aluguéis desses espaços somada a incentivos fiscais possam contribuir para retomada”, afirma Carlos Ferreira, gestor de Marketing e Relações Institucionais da Acirp.
Com 70 anos, Palácio do Comércio e Indústria é símbolo histórico na região
Inaugurado em 1954, o edifício é uma expressão do desenvolvimento e da retomada da região Central de Ribeirão Preto
No ano em que a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) completa 120 anos de existência, o edifício sede da entidade celebra sete décadas de inauguração. O Palácio do Comércio e Indústria foi um marco do desenvolvimento urbano e empresarial da cidade e, ainda hoje, segue como símbolo de vitalidade e modelo essencial em uma região central que precisa ser revitalizada.
A ideia de um prédio de representatividade para os empresários da região surgiu em 1938 e levou 16 anos para se tornar realidade. O Palácio, então, foi inaugurado em 8 de agosto de 1954, com a exata missão de ser sede da associação. À época, a Acirp contava com 500 associados – hoje são mais de 5 mil.
Desde então, o local é um dos exemplos positivos de uso e ocupação de prédios, inclusive como forma de preservação histórica. “A circulação de pessoas estimula a manutenção e a atualização constante dos ambientes. E a presença diária de colaboradores e empresários mantém o prédio de 70 anos funcional”, avalia Sandra Brandani, presidente da entidade.
De linhas modernistas, o empreendimento foi projetado por Armindo Paioni e construído por Carlos Zamboni, ambos engenheiros. A comissão de empresários responsável pela construção era formada por Walter Barillari, Amin Calil, Antonio Agnello Serra, Baudilio Biagi e Jorge Aury Netto.
Palácio financiado
A saga da sede própria começou com a aquisição de uma casa com varanda de propriedade da Cúria Metropolitana. No local, considerado o metro quadrado mais caro da cidade, funcionava o bispado de Ribeirão Preto.
Os empresários arrecadaram 330 mil cruzeiros reais com doações registradas no livro de ouro do projeto, mas o valor final da construção chegava a 8 milhões de cruzeiros reais (algo próximo a R$ 2,9 milhões de reais nos dias de hoje).
A Associação, então, aguardou um financiamento da Caixa Econômica Federal por dois anos e ainda assim não recebeu valor suficiente. Foi preciso entrar em contato diretamente com o Ministério da Fazenda do governo de Getúlio Vargas para que o projeto fosse finalmente viabilizado e concretizado.
Revitalização central
Além do contexto histórico, o Palácio do Comércio e Indústria reflete as possibilidades encontradas na região central, conforme previsto na “Requalificação do Centro de Ribeirão Preto”.
O projeto de cooperação técnica é uma iniciativa da Acirp em parceria com o Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais para revitalizar o comércio e a movimentação no quadrilátero central. Levantamento porta-a-porta feito pelo instituto mostra que há 3 mil lotes nessa área que precisam ser “redescobertos” atualmente.
“O esvaziamento do Centro é um movimento normal nos ambientes urbanos, porque a cidade se expande e vai deixando a área mais antiga. Temos, no entanto, expectativa de que a baixa nos aluguéis desses espaços somada a incentivos fiscais possam contribuir para retomada”, afirma Carlos Ferreira, gestor de Marketing e Relações Institucionais da Acirp.
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