De acordo com o INCA, o Brasil deve registrar 704 mil casos de tumores por ano até 2025. Somente no estado de São Paulo, mais de 180 mil pessoas devem ser acometidas pela doença
Apesar da rápida criação de células anormais pelo corpo, o câncer nem sempre expressa sua presença por meio de sintomas evidentes. Em muitos casos, o paciente recebe o diagnóstico quando o tumor já se encontra em estágio avançado ou acidentalmente durante exames médicos de rotina.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença é a 2ª com maior mortalidade no mundo, resultando em cerca de 9,6 milhões de óbitos por ano. No Brasil, de acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer) a neoplasia deve atingir 704 mil pessoas anualmente até 2025, sendo 180 mil somente no estado de São Paulo.
De acordo com Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto, os cânceres de ovário, pâncreas, próstata, pulmão e intestino estão entre os principais com lenta evolução, sem sintomas óbvios. “Este tipo de tumor pode ser rápido e agressivo, mas também pode permanecer inativo por anos, o que causa dificuldade para o diagnóstico precoce e bons resultados de tratamento”, pontuou.
O médico destaca ainda que tumores silenciosos podem, muitas vezes, passarem despercebidos ou serem confundidos com outras doenças, portanto, é importante estar atento. “Sinais de fadiga, perda de peso inexplicável e dor persistente na área podem sinalizar a magnitude e não devem ser desconsiderados”.
Sem sinais
O câncer também pode afetar a região líquida do organismo, como no caso da neoplasia no sangue. O fluido possui diversos tipos de células, que podem se multiplicar de maneira incerta, formando doenças como a leucemia crônica, mieloma e linfoma, também consideradas silenciosas.
“Enquanto os demais tumores expressam sintomas como nódulos ou dores específicas relacionadas ao órgão acometido, os cânceres hematológicos são inespecíficos ao se manifestarem”, explica Sarah Bassi (foto em destaque), hematologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
A médica acrescenta que, em sua maioria, estes casos não podem ser evitados. “Diferentemente de outros tumores, grande parte das pessoas que desenvolvem leucemia, mieloma e linfoma, não apresentam nenhum fator de risco conhecido que possa ser modificado. Então, fica o alerta para que, diante de qualquer suspeita, o paciente procure imediatamente um hematologista e realize exames para avaliação médica específica”, finaliza Sarah.
A detecção do câncer em sua fase silenciosa pode garantir resultados mais eficazes nos tratamentos. Por isso, os exames preventivos são as melhores alternativas. Já para a prevenção, manter uma rotina saudável é o primeiro passo. “É importante evitar o abuso de bebidas alcoólicas e cigarros, bem como investir em alimentação balanceada, prática de exercícios e acompanhamento médico periódico”, concluiu o oncologista Carlos Fruet.
Ausência de sinais evidentes é desafio para prevenção e diagnóstico do câncer
De acordo com o INCA, o Brasil deve registrar 704 mil casos de tumores por ano até 2025. Somente no estado de São Paulo, mais de 180 mil pessoas devem ser acometidas pela doença
Apesar da rápida criação de células anormais pelo corpo, o câncer nem sempre expressa sua presença por meio de sintomas evidentes. Em muitos casos, o paciente recebe o diagnóstico quando o tumor já se encontra em estágio avançado ou acidentalmente durante exames médicos de rotina.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença é a 2ª com maior mortalidade no mundo, resultando em cerca de 9,6 milhões de óbitos por ano. No Brasil, de acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer) a neoplasia deve atingir 704 mil pessoas anualmente até 2025, sendo 180 mil somente no estado de São Paulo.
De acordo com Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto, os cânceres de ovário, pâncreas, próstata, pulmão e intestino estão entre os principais com lenta evolução, sem sintomas óbvios. “Este tipo de tumor pode ser rápido e agressivo, mas também pode permanecer inativo por anos, o que causa dificuldade para o diagnóstico precoce e bons resultados de tratamento”, pontuou.
O médico destaca ainda que tumores silenciosos podem, muitas vezes, passarem despercebidos ou serem confundidos com outras doenças, portanto, é importante estar atento. “Sinais de fadiga, perda de peso inexplicável e dor persistente na área podem sinalizar a magnitude e não devem ser desconsiderados”.
Sem sinais
O câncer também pode afetar a região líquida do organismo, como no caso da neoplasia no sangue. O fluido possui diversos tipos de células, que podem se multiplicar de maneira incerta, formando doenças como a leucemia crônica, mieloma e linfoma, também consideradas silenciosas.
“Enquanto os demais tumores expressam sintomas como nódulos ou dores específicas relacionadas ao órgão acometido, os cânceres hematológicos são inespecíficos ao se manifestarem”, explica Sarah Bassi (foto em destaque), hematologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
A médica acrescenta que, em sua maioria, estes casos não podem ser evitados. “Diferentemente de outros tumores, grande parte das pessoas que desenvolvem leucemia, mieloma e linfoma, não apresentam nenhum fator de risco conhecido que possa ser modificado. Então, fica o alerta para que, diante de qualquer suspeita, o paciente procure imediatamente um hematologista e realize exames para avaliação médica específica”, finaliza Sarah.
A detecção do câncer em sua fase silenciosa pode garantir resultados mais eficazes nos tratamentos. Por isso, os exames preventivos são as melhores alternativas. Já para a prevenção, manter uma rotina saudável é o primeiro passo. “É importante evitar o abuso de bebidas alcoólicas e cigarros, bem como investir em alimentação balanceada, prática de exercícios e acompanhamento médico periódico”, concluiu o oncologista Carlos Fruet.
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