Apreciador e expert de charutos, Érico Andrade afirma que existem outros países que também são grandes produtores, como República Dominicana, Honduras, Nicarágua e até o Brasil
É inegável que os charutos cubanos são lendários! Segundo Érico Andrade, que é fotógrafo de profissão, mas um grande estudioso do assunto e apreciador nas horas vagas, isso acontece porque Cuba é o país com a maior tradição de “puros” (como também são conhecidos os charutos, já que são apenas enrolados com folhas de tabaco sem adição de outros componentes): “Eles são fenomenais e, no geral, são mais fáceis de fumar, porque raramente vão amargar”, explica Érico, que também participa de um clube de charutos.
Mas, além dos famosos Habanos, existem ótimas opções produzidas em países como República Dominicana, Honduras, Nicarágua e até mesmo aqui, no Brasil. Todos esses são os chamados de “Off Cuba” e possuem diferentes faixas de preço e perfis de sabor.
“Quando o regime tomou o poder em Cuba, algumas famílias de tradição na produção de charuto fugiram do país a procura de novos Terroir para a trabalhar. É o caso de Alonso Menendez, que era um dos sócios de uma empresa de charuto cubana e migrou para a Bahia para produzir charutos. Isso aconteceu em várias partes do mundo. E vale lembrar que o mercado norte-americano é um grande consumidor”, ressalta o fotógrafo.
Entre as opções que ele destaca, estão o brasileiro “Dona Flor Corona”, que é “aromático, saboroso e de pouco amargor”,e vários da República Dominicana, como “Davidoff” e “Arturo Fuentes”, os quais “têm blends diferenciados e folhas selecionadas”.
Por onde começar?
Para Érico, a degustação de um charuto começa pelo seu aspecto visual: como é a capa? E o toque da capa nas mão?
Depois, os aromas a frio: qual perfume esse charuto exala antes de ser acendido? “Com ele já acesso, podemos avaliar, no decorrer da fumada, a fortaleza, os sabores que ele traz e a evolução sensorial, pois bons charutos tendem a evoluir no decorrer da fumada. Quanto mais queimam, mais tendem a concentrar sabores e ficar mais forte. E, claro, o bom charuto também não terá predominância do amargor e, cada fumanda, será um prazer”.
Se você está iniciando nessa jornada, Érico indica um charuto de fortaleza suave e não tão grande. “É clichê, mas acho que o ‘Romeo Y Julieta Coronitas en Cedro’ é uma ótima pedida. É um charuto suave e, por ser cubano, a velocidade da fumada, que aquece o charuto, não altera tanto o sabor”, explica.
E para acompanhar…
A desgustação do charuto é mais limpas, mais pura, quanto mais o charuto for o protagonista. Por isso, escolha água para acompanhar. “Degustar com vinho não me agrada muito, a não se que sejam vinhos fortalecidos. Pode se fumar com cervejas e eu gosto muito com destilados, principalmente com single malt. E atá com um café vai muito bem”, aconselha o apreciador.
Além dos cubanos: quais charutos valem a degustação?
Apreciador e expert de charutos, Érico Andrade afirma que existem outros países que também são grandes produtores, como República Dominicana, Honduras, Nicarágua e até o Brasil
É inegável que os charutos cubanos são lendários! Segundo Érico Andrade, que é fotógrafo de profissão, mas um grande estudioso do assunto e apreciador nas horas vagas, isso acontece porque Cuba é o país com a maior tradição de “puros” (como também são conhecidos os charutos, já que são apenas enrolados com folhas de tabaco sem adição de outros componentes): “Eles são fenomenais e, no geral, são mais fáceis de fumar, porque raramente vão amargar”, explica Érico, que também participa de um clube de charutos.
Mas, além dos famosos Habanos, existem ótimas opções produzidas em países como República Dominicana, Honduras, Nicarágua e até mesmo aqui, no Brasil. Todos esses são os chamados de “Off Cuba” e possuem diferentes faixas de preço e perfis de sabor.
“Quando o regime tomou o poder em Cuba, algumas famílias de tradição na produção de charuto fugiram do país a procura de novos Terroir para a trabalhar. É o caso de Alonso Menendez, que era um dos sócios de uma empresa de charuto cubana e migrou para a Bahia para produzir charutos. Isso aconteceu em várias partes do mundo. E vale lembrar que o mercado norte-americano é um grande consumidor”, ressalta o fotógrafo.
Entre as opções que ele destaca, estão o brasileiro “Dona Flor Corona”, que é “aromático, saboroso e de pouco amargor”, e vários da República Dominicana, como “Davidoff” e “Arturo Fuentes”, os quais “têm blends diferenciados e folhas selecionadas”.
Por onde começar?
Para Érico, a degustação de um charuto começa pelo seu aspecto visual: como é a capa? E o toque da capa nas mão?
Depois, os aromas a frio: qual perfume esse charuto exala antes de ser acendido? “Com ele já acesso, podemos avaliar, no decorrer da fumada, a fortaleza, os sabores que ele traz e a evolução sensorial, pois bons charutos tendem a evoluir no decorrer da fumada. Quanto mais queimam, mais tendem a concentrar sabores e ficar mais forte. E, claro, o bom charuto também não terá predominância do amargor e, cada fumanda, será um prazer”.
Se você está iniciando nessa jornada, Érico indica um charuto de fortaleza suave e não tão grande. “É clichê, mas acho que o ‘Romeo Y Julieta Coronitas en Cedro’ é uma ótima pedida. É um charuto suave e, por ser cubano, a velocidade da fumada, que aquece o charuto, não altera tanto o sabor”, explica.
E para acompanhar…
A desgustação do charuto é mais limpas, mais pura, quanto mais o charuto for o protagonista. Por isso, escolha água para acompanhar. “Degustar com vinho não me agrada muito, a não se que sejam vinhos fortalecidos. Pode se fumar com cervejas e eu gosto muito com destilados, principalmente com single malt. E atá com um café vai muito bem”, aconselha o apreciador.
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