A psicóloga Cássia Felício não titubeia ao falar de como se sente sendo mãe de três filhos, com os quais mantém uma conexão intensa de amor e amizade
Quando lembra da sua infância, a psicóloga Cássia Felício tem memórias de um período “muito feliz” vivido ao lado dos pais e dos dois irmãos na cidade de Cajuru, a poucos quilômetros de Ribeirão Preto. As lembranças de uma família unida, alicerçada por amor – e que assim permanece até hoje –, fizeram surgir nela, desde muito cedo, uma única certeza: ela queria ter filhos e poder construir aquele mesmo laço. “Sempre quis ser mãe. A maternidade foi e é minha vida”, define.
Foi, então, com apenas 15 anos que a vida lhe apresentou aquele com quem ela construiria sua família: o empresário José Luiz Felício Filho. Ambos se casaram em janeiro de 2001, após ela concluir os estudos, e tiveram o primeiro filho, José Luiz Vieira Felício, em agosto de 2002.
Outros dois filhos, João e Maria Vieira Felício, vieram em 2004 e 2011, respectivamente, para completar aquele que seria o núcleo da vida de Cássia, em Ribeirão Preto, cidade que se tornou definitivamente a sua casa.
“Aos poucos fui descobrindo a maternidade e me entregando a ela cada dia mais. Sou completamente apaixonada por todas as diferentes fases que já vivi e muito grata por ter aproveitado intensamente todas elas”, avalia.
Juntos, ela garante que os cinco possuem uma ligação afetiva muito forte, que reflete uma relação de amor e amizade. “É uma delícia nosso ninho! Somos amigos dos nossos filhos, sempre mantendo em vista o respeito e os princípios que alicerçam nossa família. Adotamos uma maneira de viver nossa fé conectados no mundo em que vivemos, sem cobrança, sem peso, e trazendo leveza para nossas vidas”.
“Acho que todos temos que viver em busca de nossos propósitos e dos desígnios de Deus em nossas vidas, tentando não deixar que situações adversas abalem nossa força e nossa vontade de cumprir nossa jornada aqui na terra”.
Vivendo com propósito
A forma como Cássia vivencia a maternidade também reflete como prefere enxergar a vida: como um presente, uma oportunidade de viver os propósitos de Deus e o que realmente importa. Essa visão ficou ainda mais clara ao ser diagnosticada, em 2017, com Leucemia Mieloide Aguda (M3), uma das formas mais agressivas desse câncer que ataca a medula óssea.
“Logo que procurei o hematologista, que já tinha sido acionado pelo laboratório onde fiz o exame, ele falou que o meu caso era emergencial e que eu precisaria tomar bolsas de sangue em menos de três horas. Naquele momento, com o meu marido ao meu lado, só conseguia pensar: como assim? E meus filhos? Eu não posso adoecer, sou mãe de três filhos ainda pequenos!”, questionava ela ao médico. Na mesma noite da notícia, Cássia já foi internada, sem antes ter um encontro com as crianças.
Mas o desespero do diagnóstico se transformou em força e esperança para entrar na fase que seria um dos momentos mais dolorosos da sua vida. “Logo na primeira noite, eu ainda muito fraca e em choque, disse a Deus, em oração, que minha vontade era ficar aqui com tudo de mais precioso que Ele mesmo me deu: minha família. E, por eles, eu lutaria com todas as minhas forças contra a doença. Mas que a vontade Dele se cumprisse em minha vida e que Ele nos capacitasse a passar por tudo que estava por vir”.
Hoje, seis anos depois daquele abalo transformacional, ela já não depende de mais nenhum medicamento, sendo que sua última quimioterapia aconteceu em janeiro de 2020. “Eu tive a chance de permanecer aqui, de viver e de começar de novo. Então, depois de tudo que vivi, meu olhar em relação a muitas coisas da vida mudou. Quero viver e dedicar o tempo que me foi dado como presente a tudo que realmente vale a pena nessa vida”, compartilha.
“O que eu puder fazer para encorajar e impactar positivamente as pessoas, farei. Não só em relação a dificuldades relacionadas à saúde, mas nas demais áreas da vida que encontramos adversidades e que precisamos aprender, extrair delas o lado bom, para superar e seguir em frente, mesmo que estejamos sem chão”.
“A maternidade foi e é a minha vida”
A psicóloga Cássia Felício não titubeia ao falar de como se sente sendo mãe de três filhos, com os quais mantém uma conexão intensa de amor e amizade
Quando lembra da sua infância, a psicóloga Cássia Felício tem memórias de um período “muito feliz” vivido ao lado dos pais e dos dois irmãos na cidade de Cajuru, a poucos quilômetros de Ribeirão Preto. As lembranças de uma família unida, alicerçada por amor – e que assim permanece até hoje –, fizeram surgir nela, desde muito cedo, uma única certeza: ela queria ter filhos e poder construir aquele mesmo laço. “Sempre quis ser mãe. A maternidade foi e é minha vida”, define.
Foi, então, com apenas 15 anos que a vida lhe apresentou aquele com quem ela construiria sua família: o empresário José Luiz Felício Filho. Ambos se casaram em janeiro de 2001, após ela concluir os estudos, e tiveram o primeiro filho, José Luiz Vieira Felício, em agosto de 2002.
Outros dois filhos, João e Maria Vieira Felício, vieram em 2004 e 2011, respectivamente, para completar aquele que seria o núcleo da vida de Cássia, em Ribeirão Preto, cidade que se tornou definitivamente a sua casa.
“Aos poucos fui descobrindo a maternidade e me entregando a ela cada dia mais. Sou completamente apaixonada por todas as diferentes fases que já vivi e muito grata por ter aproveitado intensamente todas elas”, avalia.
Juntos, ela garante que os cinco possuem uma ligação afetiva muito forte, que reflete uma relação de amor e amizade. “É uma delícia nosso ninho! Somos amigos dos nossos filhos, sempre mantendo em vista o respeito e os princípios que alicerçam nossa família. Adotamos uma maneira de viver nossa fé conectados no mundo em que vivemos, sem cobrança, sem peso, e trazendo leveza para nossas vidas”.
Vivendo com propósito
A forma como Cássia vivencia a maternidade também reflete como prefere enxergar a vida: como um presente, uma oportunidade de viver os propósitos de Deus e o que realmente importa. Essa visão ficou ainda mais clara ao ser diagnosticada, em 2017, com Leucemia Mieloide Aguda (M3), uma das formas mais agressivas desse câncer que ataca a medula óssea.
“Logo que procurei o hematologista, que já tinha sido acionado pelo laboratório onde fiz o exame, ele falou que o meu caso era emergencial e que eu precisaria tomar bolsas de sangue em menos de três horas. Naquele momento, com o meu marido ao meu lado, só conseguia pensar: como assim? E meus filhos? Eu não posso adoecer, sou mãe de três filhos ainda pequenos!”, questionava ela ao médico. Na mesma noite da notícia, Cássia já foi internada, sem antes ter um encontro com as crianças.
Mas o desespero do diagnóstico se transformou em força e esperança para entrar na fase que seria um dos momentos mais dolorosos da sua vida. “Logo na primeira noite, eu ainda muito fraca e em choque, disse a Deus, em oração, que minha vontade era ficar aqui com tudo de mais precioso que Ele mesmo me deu: minha família. E, por eles, eu lutaria com todas as minhas forças contra a doença. Mas que a vontade Dele se cumprisse em minha vida e que Ele nos capacitasse a passar por tudo que estava por vir”.
Hoje, seis anos depois daquele abalo transformacional, ela já não depende de mais nenhum medicamento, sendo que sua última quimioterapia aconteceu em janeiro de 2020. “Eu tive a chance de permanecer aqui, de viver e de começar de novo. Então, depois de tudo que vivi, meu olhar em relação a muitas coisas da vida mudou. Quero viver e dedicar o tempo que me foi dado como presente a tudo que realmente vale a pena nessa vida”, compartilha.
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